sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Liberdade e rodopios


Segui a viagem. Abri um livro na página 7. O texto representa tudo que senti naquele momento. Enfim, livre.


Foi desespero. A dança, o rodopio. O céu, lindo azul – infinito. Você rodopiou mais rápido, veloz. Se foi num último rodopio. O mundo: girando. O barulho das teclas, as letras formando palavras, belas seriam. Seu rosto, por favor, não posso esquecer. O mundo gira mais rápido, a música também. Veloz, muito veloz. Repito palavras, você, de novo. Um universo inteiro, um erro. Parou. Não posso, tenho que voltar. Devolva-me sua mão. Preciso do som, tudo gira. Colorido, vermelho, flores. Você, de novo? Sim! Por que não? Uma pausa. Um dia, dois, um mês. Escrevi a carta, as letras saiam rapidamente. Intermitente, o barulho do teclado, a tecnologia gira. Minha carta roda o mundo, você dança comigo esta noite, quero rodopiar por aí? Pelo céu, pelas ruas, pelas estradas, pelos sonhos. Rodopiando sem parar. Infindável rodopiar. Aroma de rosas. Você quem é? A música ou minha alma?


Nenhum comentário: